11 de abril de 2011

“Não fiquei esperando as coisas caírem do céu e o Discoteca Básica foi meu grande passo”

Por Anne Araujo

O jornalista cultural Ricardo Schott, que hoje atua como crítico musical no site Laboratório Pop conta um pouco de sua vida e experiências.  Ricardo revela que é formado em psicologia e atuou na profissão por um bom tempo, porém sua grande vontade era falar de música. Niteroiense, Ricardo Schott trabalho como jornalista desde 2002, mas só se formou em 2003. Ele trabalhou por dois anos no Jornal do Brasil, colabora para a Billboard e diversos blogs de música.
O jornalista conta o faz para garantir seu espaço no meio cultural.
“É ousado querer ser jornalista cultural, afinal, todo mundo quer. Tento fazer com que meu trabalho saia diferente. Por exemplo, quando vou a qualquer entrevista pego uma frase solta para servir de ponto de partida do meu trabalho. Isso fará com que a leitura fique mais interessante.”
Perguntado sobre o papel que as redes sociais têm assumido na hora de fazer novas descobertas musicais, Ricardo reforçou que o jornalismo absorveu tudo isso. Ele deu como exemplo o que o Ed Motta faz no twitter.
“O Ed Motta faz o que muitos assessores de imprensa não conseguem, ele pública lá o nome de músicos que ele curte e que muitas vezes são desconhecidos. Ele bota links com a música, vídeos do youtube que no fim das contas ajudam o artista.” 
Como jornalista, Ricardo deu sua opinião sobre a não obrigatoriedade do diploma. Para ele o curso em si é essencial e a convivência na faculdade é importante. “Uma fita só dá play se tiver alguma coisa gravada nela antes.”
Ricardo recebe diariamente muitos CDs de divulgação de artistas, coisas boas e ruins e para ele fazer essa seleção é uma atividade prazerosa e interessante. “Tenho que ser curioso para encontrar o que quero. É um trabalho difícil."

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